Saiba mais sobre essa doença e como ela influencia na fertilidade
Um dos problemas que podem ser encontrados em uma ultrassonografia da mulher é o cisto no ovário. E isso na maioria dos casos gera dúvida e angústia na paciente, já temendo pelo pior.
Mas a maioria dos cistos não traz nenhum risco à saúde da mulher e desaparece em pouco tempo.
Nesses casos, são os chamados cistos funcionais, como os folículos ovulatórios e os cistos de corpo lúteo, que se formam normalmente em mulheres que não costumam tomar pílula anticoncepcional e que se renovam a cada ciclo menstrual.
E por falar em pílulas anticoncepcionais, elas evitam a formação desse tipo de cisto. Porém caso já exista, a pílula será ineficaz para eliminá-lo.
É bom prestar atenção: caso note que o cisto permanece por mais de dois meses, provavelmente não se trata de um cisto funcional como citado acima, e sim de outro tipo.
Os cistos não-funcionais (que não estão relacionados ao ciclo menstrual) geralmente precisam ser retirados com uma cirurgia devido ao seu tamanho, risco de torção do ovário, possibilidade de dor, infertilidade ou suspeita de câncer de ovário.
Vale ressaltar que dependendo do caso, nem sempre será possível retirar apenas o cisto e manter o ovário intacto.
Há casos em que pode haver a necessidade da retirada do ovário, especialmente em mulheres na menopausa. Mas uma decisão como essa é avaliada pelo ginecologista durante os exames.
E mesmo após a cirurgia, é preciso o acompanhamento do profissional pois há o risco de recidiva do cisto.
Quando fizer um ultrassom pélvico e souber da presença de um cisto no ovário, procure um ginecologista.
Provavelmente pode ser um cisto fisiológico e benigno, mas é importante saber o quanto antes.